Cores de Maria: A curta-metragem que teve sua estreia dia 17 de maio no Kinoplex, já está disponível gratuitamente no Youtube.
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Uma produção do Instituto Renascimento, a curta metragem “Cores de Maria” estreiou gratuitamente sábado (17/05), com o intuito de escancarar e desmistificar a visão capacitista do público acerca de doenças raras.
Na trama, vemos a fisioterapeuta Maria (Kely Nascimento) se apaixonar pelo paciente Teodoro (Ricardo Gelli) – que sofre de Distrofia Muscular de Duchenne -, fornecendo um debate sobre o conflito ético da protagonista e o destaque de uma doença bastante singular.
Em entrevista à IstoÉ Gente, a protagonista da obra e fundadora do Instituto Renascimento, Kely Nascimento, explica a importância de abordar temas urgentes da saúde por meio da arte, que atua como facilitadora na disseminação desses assuntos.
“Cores de Maria nasceu da necessidade de a gente chegar no coração das pessoas com a informação sobre essa doença rara de uma forma delicada e poética”, contou. “A Distrofia Muscular de Duchenne é uma doença rara e muito grave.”
Ela conta com orgulho que, se anos atrás a expectativa de vida de um paciente com a condição era de quase 30 anos, hoje as pessoas conseguem viver muito mais que isso por conta do trabalho multidisciplinar na saúde e de tratamentos que estão surgindo.
“Isso dos pacientes estarem vivendo muito mais traz também um lugar de conversarmos sobre as pessoas com deficiência ou as pessoas com doenças raras sobre a vida romântica, a vida afetiva, a vida sexual, e como isso tem se dado.”
“Quando vemos uma pessoa com uma doença rara ou com alguma deficiência, a gente entra logo numa coisa de um capacitismo, de cuidar como se fosse um bebê. Eles são, sim, adultos com uma doença rara, com uma deficiência, e tem sim uma vida amorosa acontecendo agora.”
Referência: IstoÉ
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